Inteligência artificial – realidade no dia a dia e na saúde auditiva

Quando falamos em inteligência artificial, logo nos vem à mente filmes futuristas com cenários altamente tecnológicos e robôs que se comportam como seres humanos.  Apesar de ainda não vermos robôs passeando por aí, a inteligência artificial já está bastante presente no nosso dia a dia, trazendo muitas melhorias para a maneira como vivemos. 

O conceito de inteligência artificial (IA) existe desde a década de 50 e se refere a uma área da computação que estuda métodos e dispositivos capazes de solucionar problemas aplicando habilidades humanas, como a capacidade de aplicar regras lógicas a um conjunto de dados, a capacidade de aprender com os erros e acertos, de forma a agir de maneira mais eficaz, o reconhecimento de padrões e a dedução. A IA, em outras palavras, permite a automação de atividades complexas que exigem análise de informação e que normalmente seriam realizadas por humanos.

A IA já está presente no nosso cotidiano de muitas maneiras. Ela está no nosso smartphone, nas redes sociais e anúncios online, nas ferramentas de busca e em sistemas empresariais de marketing e vendas, para listar alguns exemplos. A IA também é muito utilizada em exames diagnósticos, trazendo grandes avanços na prevenção e cura de doenças. Além disso, é ela que está por trás dos carros e casas “inteligentes”, com mecanismos automáticos, que ligam ou se ajustam sozinhos, e até mesmo dos sistemas de segurança com reconhecimento facial, já em teste em alguns países.

Inteligência artificial e saúde auditiva

A saúde auditiva não fica de fora das comodidades trazidas pela inteligência artificial. “Inicialmente os aparelhos auditivos tinham como principal objetivo entregar ao usuário sons amplificados, de forma que fossem eficazes para auxiliar na detecção de fala e confortáveis em ambientes ruidosos. Com a chegada da IA neste segmento, os aparelhos se tornaram dispositivos multifuncionais, que exercem muitas outras funções além da amplificação”, explicou Maria do Carmo Branco, gerente de produtos da Microsom.

Hoje há no mercado aparelhos auditivos que podem ser conectados a outros dispositivos, como microfones, celulares e aparelhos de som, para que o áudio seja transmitido diretamente no aparelho, permitindo mais ajustes e trazendo mais comodidade aos usuários. Há alguns aparelhos que podem ser conectados à internet, e já foram desenvolvidos inclusive aparelhos capazes de realizar tradução simultânea para diversas línguas.

De acordo com Maria do Carmo, os próximos avanços de IA aplicada a aparelhos auditivos trarão melhorias principalmente nas questões de monitoramento de informações de saúde e segurança do usuário. “Os novos aparelhos poderão fornecer informações ao paciente em relação a sua atividade corporal e até mesmo estimar o nível de atividade cognitiva diária com base nos ambientes de escuta que o paciente frequenta, o que poderá servir como motivação para que o paciente ‘exercite’ mais sua audição. A tecnologia dos novos aparelhos também será capaz de detectar quando um paciente sofrer uma queda, por exemplo, e assim emitir um alerta a algum parente”, comentou. 

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