O COVID-19 pode causar zumbido ou perda auditiva?

COVID-19, a doença originada pelo novo coronavírus, causa uma série de problemas de saúde. A maioria desses sintomas são de natureza respiratória: falta de ar, tosse, dor de garganta… Entretanto, existem casos registados que o coronavírus provocou alguns sintomas neurológicos também.

Foi realizado um estudo com 214 pacientes com diferentes dificuldades respiratórias causadas pelo coronavírus. Entre essas pessoas, 36,4% dos pacientes apresentaram manifestações neurológicas no sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e músculos esqueléticos. Além disso, há algumas evidências iniciais de que o vírus pode causar danos aos órgãos auditivos do ouvido interno.

Infelizmente, ainda não foram publicadas muitas evidências conectando o novo coronavírus e o zumbido diretamente. Mas, de acordo com a Associação Americana de Zumbido, as condições comportamentais podem aumentar a probabilidade dos pacientes apresentarem zumbido devido ao estresse e à depressão associados ao isolamento social e prevenção de infecções.

A ototoxicidade é um risco potencial

Embora seja muito cedo para saber se alguma das vacinas disponíveis atualmente terá algum risco de ototoxicidade (uma causa bem conhecida de perda auditiva), alguns tratamentos atualmente discutidos apresentam um risco potencial para o sistema auditivo.

A família de drogas quinino, historicamente usada para prevenção profilática e tratamento da malária, tem algum histórico de ototoxicidade. No entanto, o ensaio mais recente dessa família no tratamento de COVID-19 se concentrou na hidroxicloroquina, que apresenta menor risco de ototoxicidade.

Profissionais da audição estão implementando novos protocolos de segurança

Hoje, a maior preocupação com o COVID-19 está na transmissão. O tratamento da deficiência auditiva – como a maioria dos serviços essenciais de saúde – inclui procedimentos que tornam o distanciamento social um desafio, mas não são impossíveis de serem executados com segurança. O atendimento telessaúde, uso adequado de EPI e protocolos apropriados nos consultórios estão sendo implementados e apresentaram sucesso, tanto para o paciente quanto para o médico.

Durante uma época em que a audição parece mais crítica do que nunca, os cuidados com a audição se tornam um serviço de saúde essencial no qual os médicos podem e são capazes de reduzir o risco ao mesmo tempo que oferecem as melhores práticas auditivas.

Para mais informações ou esclarecimentos de dúvidas, a recomendação é procurar um profissional de saúde.

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