A apneia do sono é um distúrbio que, embora muitas vezes subestimado, impacta significativamente a vida de milhões de pessoas, culminando em consequências que vão muito além do cansaço diário e do ronco alto.
Esse distúrbio é caracterizado por interrupções temporárias da respiração durante o repouso noturno, influenciando não apenas a vitalidade diurna, mas que pode até impactar a saúde auditiva.
Na Microsom, compreendemos a complexidade do distúrbio, por isso, elaboramos este conteúdo para fornecer informações e soluções para melhorar a qualidade de vida de nossos clientes, garantindo que cada um deles possa desfrutar de um bem-estar integral. Continue a leitura!
Por que a apneia do sono é perigosa?
A apneia do sono é uma condição séria com potencial para impactar drasticamente a saúde geral do indivíduo. As paradas respiratórias repetidas, que podem durar de dez segundos a um minuto ou mais, resultam em quedas significativas nos níveis de oxigênio no sangue.
Essas flutuações e a constante ativação do sistema nervoso simpático durante o sono impõem um estresse considerável ao corpo, elevando o risco de diversas complicações médicas.
A apneia do sono é uma condição grave que impõe estresse ao corpo devido às quedas repetidas nos níveis de oxigênio no sangue. Isso aumenta o risco de diversas complicações, como:
- Doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, infarto, AVC e arritmias cardíacas são riscos elevados. O coração trabalha mais para compensar a falta de oxigênio, danificando vasos e o músculo cardíaco.
- Distúrbios metabólicos: há forte associação com diabetes tipo 2 (devido à resistência à insulina) e pode agravar a obesidade e a síndrome metabólica.
- Qualidade de vida comprometida: a sonolência diurna excessiva afeta concentração, produtividade e segurança, podendo causar aumento de acidentes. Irritabilidade, alterações de humor e diminuição da libido também são comuns. Essa fadiga crônica impacta diretamente a vida profissional e pessoal.
É fundamental encarar a apneia com seriedade, buscando tratamento adequado para prevenir danos a longo prazo.
Quando a apneia do sono é grave?
A gravidade da apneia é determinada pelo Índice de Apneia e Hipopneia (IAH), que mede as interrupções respiratórias por hora:
- Leve: IAH entre 5 e 14 eventos/hora;
- Moderada: IAH entre 15 e 29 eventos/hora;
- Grave: IAH de 30 ou mais eventos/hora.
Em casos graves, os riscos à saúde se intensificam. Uma apneia grave não tratada pode levar a problemas cognitivos (memória, concentração) e aumentar a probabilidade de demência, sendo essencial buscar tratamento para manter a clareza mental e a disposição.
O que fazer quando a pessoa tem apneia do sono?
Ao identificar sintomas de apneia do sono, como ronco alto, pausas na respiração, observadas por outra pessoa, e sonolência diurna excessiva, o primeiro e mais importante passo é procurar a avaliação de um médico especialista.
Um profissional de saúde, como um otorrinolaringologista ou um pneumologista, é quem poderá realizar o diagnóstico de apneia e orientar sobre o tratamento para apneia mais adequado.
Durante a avaliação, o especialista fará uma análise detalhada do histórico clínico do paciente, incluindo padrões de sono, hábitos e condições de saúde relevantes.
Ele pode solicitar exames físicos e indicar a realização de um estudo do sono, como a polissonografia (PSG), para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da condição.
Agir proativamente é essencial para mitigar os riscos e restaurar a qualidade de vida.
O que provoca a apneia do sono?
A apneia do sono é multifatorial, ou seja, diversas causas e fatores de risco podem contribuir para o seu desenvolvimento.
Durante o sono, os músculos da garganta relaxam e, em algumas pessoas, esse relaxamento, combinado com outros fatores, pode fazer com que a passagem do ar se estreite, ou seja, fique completamente bloqueada. Os principais fatores que contribuem para essa obstrução são:
- Obesidade e excesso de peso: acúmulo de tecido adiposo ao redor do pescoço e garganta;
- Anatomia das vias aéreas: vias estreitas, amígdalas ou adenoides aumentados, e até características faciais;
- Idade: o risco aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos;
- Gênero: homens são mais propensos e o risco para mulheres aumenta após a menopausa;
- Consumo de álcool e sedativos: eles relaxam os músculos da garganta;
- Tabagismo: causa inflamação e estreitamento das vias aéreas;
- Congestão nasal crônica: dificulta a respiração nasal;
- Histórico familiar: predisposição genética ou anatômica;
- Condições médicas: hipotireoidismo, acromegalia, síndrome dos ovários policísticos.
A combinação desses fatores é comum, exigindo avaliação médica completa.
Quais são os sintomas da apneia do sono?
Os sintomas podem variar, sendo que muitos ocorrem durante o sono. Os mais comuns são:
- Ronco alto e persistente, interrompido por silêncios e seguido de engasgos ou bufos;
- Pausas na respiração durante o sono observadas por parceiros;
- Sonolência diurna excessiva (SDE) com cansaço incontrolável, afetando a concentração e a produtividade;
- Dor de cabeça matinal;
- Boca seca ou dor de garganta ao acordar;
- Irritabilidade, alterações de humor e depressão;
- Dificuldade de concentração e problemas de memória;
- Necessidade frequente de urinar durante a noite (nictúria);
- Redução da libido.
A identificação de vários desses sintomas requer avaliação médica para um diagnóstico de apneia preciso e tratamento eficaz.
Tipos de apneia do sono
Veja quais são os três tipos principais de distúrbio do sono:
- Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): mais comum. Músculos da garganta relaxam e bloqueiam as vias aéreas. Fatores de risco incluem obesidade, idade, anatomia e uso de álcool ou sedativos. Ronco alto também é comum.
- Apneia Central do Sono (ACS): menos comum. O cérebro não envia sinais respiratórios. Ela é causada por condições médicas (insuficiência cardíaca, derrame, opioides). Geralmente sem ronco alto.
- Apneia Mista ou Complexa do Sono (AMS): combina AOS e ACS. Rara e pode surgir durante o tratamento com CPAP.
A distinção é essencial para um tratamento mais eficaz da apneia.
Ronco X apneia do sono
Uma das dúvidas mais frequentes é a diferença entre ronco alto e apneia do sono. Embora o ronco seja um sintoma comum da apneia, eles não são a mesma coisa, e nem todo mundo que ronca tem apneia.
O ronco alto ocorre quando o fluxo de ar através da boca e do nariz é parcialmente obstruído. Essa obstrução faz com que os tecidos moles da garganta vibrem, produzindo o som característico.
Fatores como a posição de dormir, consumo de álcool, congestão nasal e excesso de peso podem contribuir para o ronco. Ele, por si só, pode ser um incômodo social, mas nem sempre indica um problema de saúde grave.
Mas, enquanto o ronco é uma obstrução parcial, a apneia do sono é uma obstrução significativa que leva à falta de oxigênio. A principal diferença é que, na apneia, as interrupções são acompanhadas por quedas nos níveis de oxigênio no sangue e despertares (mesmo que a pessoa não se lembre deles), resultando em um sono não reparador e todos os riscos à saúde associados.
Sonolência diurna e pausas na respiração
A sonolência diurna excessiva e as pausas na respiração são dois dos pilares diagnósticos da apneia do sono e merecem uma atenção especial, pois são indicadores diretos da gravidade e do impacto do distúrbio do sono na vida do indivíduo.
A sonolência diurna que falamos vai além de um simples “cansaço”. É uma sensação avassaladora de sono que pode ser incontrolável, mesmo em momentos inadequados, como durante uma reunião de trabalho, ao ler ou até mesmo enquanto conversa.
Não é apenas um desconforto, mas um obstáculo real para sua performance profissional e sua qualidade de vida. Uma pessoa com este sintoma se sente constantemente fatigada, com dificuldade de concentração, o que pode levar a erros e redução da produtividade.
Essa fadiga é o resultado direto de um sono noturno fragmentado e não reparador, em que o corpo não consegue atingir as fases mais profundas do sono, fundamentais para a recuperação física e mental.
Já as pausas na respiração são o que define a apneia, podendo ser episódios de cessação completa (apneia) ou redução significativa (hipopneia) do fluxo de ar, que duram pelo menos dez segundos.
Durante essas pausas, os níveis de oxigênio no sangue diminuem, e o cérebro, em um esforço para proteger o corpo, envia um sinal para despertar brevemente a pessoa, muitas vezes acompanhado de um engasgo ou um forte bufo.
Embora a pessoa possa não se lembrar desses despertares, eles fragmentam o sono, impedindo um descanso adequado. Se você suspeita que está experimentando pausas na respiração ou se um parceiro de sono as observou, é um forte indicativo para buscar ajuda médica.
A combinação desses dois sintomas também sugere que o corpo está sob estresse crônico devido à privação de oxigênio e à fragmentação do sono.
Leia também: Autocuidados para apneia do sono: 5 dicas essenciais
Existe relação entre a apneia do sono e a deficiência auditiva?
Sim, pesquisas científicas têm revelado uma relação crescente. Um estudo publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine, em 2016, com quase 14 mil adultos, demonstrou uma associação independente entre a apneia do sono e um aumento significativo do risco para deficiências auditivas:
- 31% de aumento em deficiências auditivas em frequências altas;
- 90% de aumento em deficiências auditivas em frequências baixas;
- 38% de aumento em perdas que afetam ambas as frequências.
O estudo indica que a apneia do sono em si, e não apenas o ronco, é o fator de risco primário para a perda auditiva, devido à privação de oxigênio e ao estresse vascular. Mais pesquisas são necessárias sobre o impacto do tratamento da apneia na recuperação auditiva.
Como a apneia pode afetar o ouvido?
A relação entre a apneia do sono e a deficiência auditiva, embora complexa, pode ser explicada por mecanismos fisiológicos que envolvem a privação de oxigênio e o estresse cardiovascular, como já destacamos. Especialistas acreditam que as constantes interrupções do fluxo de sangue na cóclea são uma das possíveis razões para essa associação direta.
Para funcionar adequadamente, a cóclea requer um suprimento constante e abundante de oxigênio e nutrientes, fornecidos por uma rede de pequenos vasos sanguíneos.
Quando uma pessoa sofre de apneia do sono, as repetidas pausas na respiração causam quedas significativas nos níveis de oxigênio no sangue (hipóxia intermitente) e aumentos da pressão arterial.
Essas flutuações podem danificar os delicados vasos sanguíneos que irrigam a cóclea. A falta de oxigênio prolongada, mesmo que intermitente, pode levar a:
- Dano às células ciliadas: as células ciliadas são extremamente sensíveis à privação de oxigênio. A isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e a hipóxia podem causar a morte dessas células, resultando em perda auditiva permanente.
- Estresse oxidativo: a sequência de privação e reperfusão (retorno do fluxo sanguíneo) de oxigênio gera radicais livres, que causam estresse oxidativo e inflamação, prejudicando ainda mais as células da cóclea e do nervo auditivo.
- Aumento da rigidez vascular: a hipertensão crônica, uma comorbidade comum da apneia, pode levar ao endurecimento dos vasos sanguíneos, dificultando o fluxo sanguíneo para o ouvido interno.
- Alterações microvasculares: a longo prazo, a apneia pode causar alterações estruturais nos pequenos vasos sanguíneos do ouvido interno, comprometendo sua capacidade de fornecer sangue adequadamente.
Esses mecanismos podem levar a diferentes tipos e graus de perda auditiva. É um lembrete importante de que a saúde auditiva está intrinsecamente ligada à saúde cardiovascular e respiratória geral.
Importância do diagnóstico para a saúde auditiva
Para indivíduos que já enfrentam os desafios da apneia, entender essa importância é um passo vital para uma abordagem de saúde mais completa.
O diagnóstico da apneia não é apenas sobre aliviar o ronco alto ou a sonolência diurna; é sobre proteger todo o seu sistema, incluindo a audição, de danos potencialmente irreversíveis. Ao identificar e tratar a apneia precocemente, é possível:
- Prevenir ou retardar a progressão da perda auditiva: estabilizar o oxigênio, reduzir o estresse cardiovascular e protege as estruturas do ouvido interno;
- Melhorar a saúde geral: o tratamento impacta positivamente a pressão arterial, controle glicêmico e saúde cardiovascular, beneficiando a circulação sanguínea para o ouvido;
- Garantir uma melhor qualidade de vida: reduz a fadiga, melhora a concentração e promove sono reparador, preservando a audição.
A Microsom destaca a importância de uma abordagem integrada. Se você tem apneia ou sintomas, considere uma avaliação auditiva. Se notar alterações na audição, investigue possíveis conexões com distúrbios do sono.
Como é feito o diagnóstico de apneia?
O diagnóstico de apneia do sono é um processo sistemático que envolve a avaliação de um especialista em medicina do sono e com a realização de exames específicos.
Não se trata apenas de identificar o ronco alto ou a sonolência diurna, mas de quantificar a gravidade das pausas na respiração e seu impacto fisiológico.
O processo geralmente começa com uma consulta médica. O especialista coletará um histórico detalhado do sono do paciente, questionando sobre os seguintes pontos:
- Sintomas: frequência e intensidade do ronco, observação de pausas na respiração, sonolência diurna, dores de cabeça matinais, fadiga, irritabilidade, etc;
- Histórico médico: doenças preexistentes como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e uso de medicamentos;
- Hábitos de vida: consumo de álcool, tabagismo e nível de atividade física;
- Avaliação física: examinação da boca, garganta e pescoço para identificar fatores anatômicos que contribuam para a obstrução das vias aéreas, como amígdalas grandes ou circunferência do pescoço aumentada.
Com base na avaliação inicial, o médico solicitará um exame para monitorar o sono. O padrão-ouro para o diagnóstico de apneia é a polissonografia.
Qual a importância da polissonografia?
A polissonografia é o exame mais completo e confiável para o diagnóstico de apneia e outros distúrbios do sono. Realizada em laboratório ou em domicílio, monitora funções corporais durante a noite, como:
- Atividade cerebral (EEG): estágios do sono e despertares;
- Movimento dos olhos (EOG): identifica sono REM;
- Atividade muscular (EMG): tônus muscular e apneias;
- Frequência cardíaca (ECG): variações devido a interrupções respiratórias;
- Fluxo de ar nasal e oral: pausas na respiração e hipopneias;
- Níveis de oxigênio no sangue (oximetria): quedas características da apneia;
- Movimentos respiratórios (cintas): diferencia a apneia obstrutiva da central;
- Posição corporal: identifica se a apneia é mais grave em certas posições;
- Sons (microfone): grava ronco e outros sons.
Os dados são analisados por um especialista, que calcula o IAH para determinar a gravidade. A polissonografia não só confirma o diagnóstico de apneia, mas também é fundamental para escolher o tratamento mais eficaz.
Leia também: Máscara para apneia do sono: guia completo de uso
Qual o tratamento mais moderno para apneia do sono?
Os tratamentos para a apneia do sono evoluíram ao longo do tempo e variam de acordo com cada caso da doença. Veja quais são as opções mais modernas disponíveis atualmente:
Aparelho CPAP
O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) é o tratamento padrão para a maioria dos casos de apneia obstrutiva do sono moderada a grave. Ele funciona fornecendo um fluxo constante de ar pressurizado através de uma máscara durante o sono, impedindo o colapso das vias aéreas. Isso resulta em sono reparador, normalização dos níveis de oxigênio e eliminação do ronco alto e das pausas na respiração.
Modelos modernos de CPAP são confortáveis, silenciosos e portáteis. As inovações trouxeram equipamentos compactos, leves e com baixo ruído, além de máscaras variadas para adaptação personalizada. A portabilidade facilita o tratamento em viagens.
Na maioria dos casos, a adesão ao CPAP é essencial. A Microsom oferece suporte completo na escolha do equipamento e da máscara, além de acompanhamento para adaptação e uso correto.
Aparelhos orais
Para casos de apneia do sono leve a moderada, ou dificuldades com o CPAP, os aparelhos orais são uma alternativa eficaz. Personalizados por um dentista especializado em sono, são usados à noite.
Eles podem ser divididos em dois tipos:
- Aparelhos de Avanço Mandibular (AAM): os mais comuns, reposicionam a mandíbula e língua para frente, ampliando as vias aéreas;
- Estabilizadores de língua: menos comuns, mantêm a língua em posição anterior para evitar bloqueio da garganta.
São discretos e portáteis, mas sua eficácia pode ser limitada em casos de apneia grave.
Cirurgias
A cirurgia é uma opção para casos específicos de apneia obstrutiva do sono, geralmente quando outros tratamentos não funcionam ou há obstrução anatômica corrigível. Saiba quais são os principais procedimentos:
- Uvulopalatofaringoplastia (UPFP): remove excesso de tecido da garganta;
- Amigdalectomia e adenoidectomia: remoção de amígdalas e adenoides;
- Cirurgia de avanço maxilomandibular: altera maxilares para aumentar o espaço na garganta (para casos graves);
- Avanço do genioglosso: move um osso da mandíbula para frente, impedindo a língua de cair para trás.
É fundamental discutir riscos, benefícios e taxa de sucesso com o médico; para fazer uma escolha mais consciente com o médico.
Estimulação do nervo hipoglosso
Esta é uma opção moderna e menos invasiva para o tratamento para apneia obstrutiva moderada a grave, especialmente para quem não tolera o CPAP. Um dispositivo implantado cirurgicamente monitora a respiração e, ao detectar pausas, envia um estímulo elétrico suave ao nervo hipoglosso, que move a língua para frente, abrindo as vias aéreas.
Ativado pelo paciente antes de dormir, oferece conforto e discrição, sendo uma esperança para muitos que buscam uma alternativa eficaz ao CPAP.
Tratamento para a saúde geral
Hábitos de vida saudáveis são essenciais para melhorar a condição e a saúde geral, complementando as terapias específicas. Veja as principais recomendações:
Perda de peso
A obesidade é um fator de risco primário. A perda de dez a quinze por cento do peso corporal pode reduzir a gravidade da apneia do sono, diminuindo o tecido adiposo na garganta e abdômen.
Exercícios físicos
Exercícios regulares auxiliam na perda de peso e tonificam os músculos da garganta, mantendo as vias aéreas abertas. Também melhoram a capacidade cardiovascular e respiratória.
Alimentação balanceada
Uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais e proteínas magras, e pobre em processados e açúcares, contribui para um peso saudável e reduz a inflamação.
Redução do álcool
O álcool relaxa excessivamente os músculos da garganta, agravando o ronco alto e as pausas na respiração, especialmente antes de dormir. Reduzir ou eliminar o consumo é benéfico.
Parar de fumar
O tabagismo causa inflamação e estreitamento das vias aéreas. Parar de fumar é uma das ações mais benéficas para a saúde respiratória e para reduzir a gravidade da apneia.
Posição de dormir
Dormir de lado é geralmente a melhor posição para a maioria das pessoas com apneia obstrutiva, pois a posição supina pode agravar o problema. Técnicas ou dispositivos podem ajudar a manter a posição lateral.
Essas mudanças no estilo de vida são componentes essenciais de um plano de tratamento para apneia holístico, complementando terapias específicas e promovendo melhor qualidade de vida.
Uma audição e um sono saudáveis para a vida toda
A apneia do sono impacta o organismo como um todo, desde a energia diurna até a saúde cardiovascular e auditiva. A Microsom entende que um sono reparador e uma audição clara são fundamentais para uma vida vibrante. Negligenciar a apneia pode levar à deficiência auditiva, mas com o diagnóstico e o tratamento corretos (como o CPAP), é possível mitigar esses riscos e restaurar sua qualidade de vida.
Na Microsom, somos seus parceiros na promoção de uma saúde integral. Nosso compromisso é com sua capacidade de respirar livremente durante o sono e de ouvir o mundo com clareza. Não permita que a fadiga, o ronco alto ou as pausas na respiração afetem sua saúde.
Convidamos você a tomar a iniciativa hoje. Explore as soluções da Microsom em saúde auditiva e respiratória. Nossos especialistas estão prontos para guiá-lo da avaliação ao tratamento mais adequado. Invista em sua audição e sono para ter disposição e redescobrir o bem-estar.
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FAQ
Veja as respostas para as principais dúvidas sobre apneia do sono:
Quem tem apneia do sono é PCD?
Não necessariamente. A classificação como PCD depende da condição de gerar uma limitação de longo prazo que obstrui a participação plena na sociedade.
A apneia do sono pode causar zumbido no ouvido?
Sim, pode estar associada ao zumbido (tinnitus). A privação de oxigênio (hipóxia) e as flutuações de pressão arterial afetam o fluxo sanguíneo para o ouvido interno, contribuindo para o zumbido e a perda auditiva.
Quais são as sequelas da apneia do sono?
Sequelas significativas em múltiplos sistemas: cardiovasculares, metabólicas, neurológicas/cognitivas, auditivas e outras.
Quais são os direitos de quem tem apneia do sono?
Principalmente, o acesso ao diagnóstico e tratamento para apneia. No Brasil, exames e tratamentos são cobertos por planos de saúde e SUS. Em casos específicos, pode haver discussões sobre adaptações no trabalho ou aposentadoria por invalidez, com avaliação médica e jurídica.
Qual a melhor posição para dormir para quem tem apneia do sono?
Para muitos com apneia obstrutiva, a melhor posição é de lado. Dormir de costas (supina) pode agravar o problema. Técnicas como travesseiros corporais ou dispositivos podem ajudar a manter a posição lateral.










