Ouvir é um exercício que exige mais do cérebro do que dos ouvidos

Os processos naturais que garantem uma perfeita audição são mais complexos e subjetivos do que imaginamos. Não basta captar um som, é preciso interpretá-lo.

Quando de fato descobrimos tudo o que ocorre em nosso corpo nas frações de milésimos de segundos entre o momento em que escutamos um som e a reação que temos a ele, fica mais fácil entender a importância dos cuidados com a saúde auditiva. Sim, como muitos especialistas gostam de reforçar: ouvir é pensar.

Os nossos ouvidos  servem apenas de canal para captar as ondas sonoras – em todas as suas frequências –, transformá-las em impulsos elétricos e levá-las até o cérebro. São as nossas células nervosas responsáveis pela nossa capacidade cognitiva que ficam com a tarefa mais árdua: a de entender e de nos fazer reagir ao estímulo sonoro.

Não é à toa que neurocientistas estudam há muito tempo as nossas reações emocionais aos sons. Segundo relatório de 2009, da Lund, universidade da Suécia, há pelo menos seis mecanismos psicológicos que levam o cérebro a produzir emoções como resposta na hora em que uma onda sonora vira um impulso elétrico.

Na prática, isso explica porque ficamos atentos diante de um som muito alto (que nos soa como um alerta) ou emocionados com uma música que nos remete a determinada lembrança afetiva.

Ainda comprovando a relação entre cérebro e audição,  outros estudos apontam ainda a perda auditiva como um grande impacto físico e emocional para o nosso “órgão pensante”. Isso porque o som começa a chegar de forma difusa para as células nervosas, que, por sua vez, passam a precisar se esforçar além do normal para tentar decodificar a mensagem.

Resultado: dificuldades de memorização, sensação frequente de cansaço ao final do dia e até mesmo baixa autoestima, tristeza e depressão costumam também ser sintomas de quem sofre com algum grau de surdez – ainda que seja leve.

O uso de aparelhos auditivos, portanto, podem ajudar a retomar os processos naturais que garantem não só a captação do som, mas também a interpretação das mensagens e a reação a cada uma delas. Ou seja, podemos dizer que, indiretamente,cuidar da saúde auditiva é uma forma de aprender, de se comunicar e até de resgatar as boas memórias.

Fontes:

https://www.acusticamedica.pt/blog/artigos/2017/de-que-forma-usamos-o-cerebro-para-ouvir#.W2x9ztVKh1s

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